segunda-feira, 19 de março de 2012

Saudade

Uma vez recebi um texto por e-mail falando de saudade. Ele é atribuído ao Miguel Falabella, mas não tenho certeza se é dele mesmo. O texto refere-se a saudade de quem se ama, mas resolvi colar um trecho do texto aqui para compratilhar com vocês (clique aqui para o texto na íntegra).
Isso expressa muito o que eu sinto ultimamente. Saudade não só de quem está fisicamente longe, mas principalmente de quem já deixou essa vida. A gente acaba se acostumando com esse sentimento ao longo do tempo, como quando não sentimos mais um cheiro quando passamos certo tempo em um lugar. Mas quem diz que esse sentimento vai embora está mentindo.
Enfim, sei que os últimos posts foram um pouco melancólicos, mas como disse no primeiro post, esse blog tem o intuito de servir como um diário, onde guardo pensamentos, fotos e vídeos para fácil acesso e também para poder compartilhar com outras pessoas um pouco do que eu sou.


Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Até a próxima!

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